"Eu quero falar com o Jesus!"
Disse o paulista no telefone, querendo falar com o Biazus...
"Ainda não cheguei a tanto, por enquanto sou só um discípulo!"
Não havia nenhum Jesus na antiga Exacta (Planet House), mas o Chiquinho, de uma gravadora de áudio de São Paulo, insistia em falar com o "santo homem". Tudo começou, alguns telefonemas atrás, com um contato mal interpretado:
- "Qual é o seu nome?", pediu o paulista.
"Pode me chamar de Biazus, que não tem problema", respondeu o Waner Biazus (sempre tentando evitar ao máximo usar o seu primeiro nome Waner. Porque daí sim era confusão na certa. Era chamado de Wagner, Verner, Vander, Warner, Wainer e até "Senhora Vânia..." Tudo, mas tudo, menos Waner. Nome fora do comum dá nisso aí)!
E o Chiquinho, talvez meio mal do ouvido, a partir daquele momento, rebatizou o Biazus de Jesus. E não havia Cristo que o fizesse falar o nome direito. Nem reza braba, nem o sinal da cruz.
Certo dia, ele telefonou pedindo novamente pelo Jesus. O Waner Biazus, que de santo não tem nada, resolveu tirar um sarro com a cara do tal paulista.
- "É o Jesus?", perguntou o Chiquinho.
- "Olha, ainda não cheguei a tanto, por enquanto sou só um discípulo. Mas, fazendo 'milagres' do jeito que eu faço, logo eu chego lá", disse o Waner entre gargalhadas.
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